1) Encontre o seu segmento: saiba exatamente o que você quer fazer, falar sobre um assunto genérico não funciona.
2) Entenda quem você representa: o alcance da sua voz impacta várias pessoas e você pode se tornar o porta-voz deles, mesmo sem intenção.
3) Transite pelas multiplicidades de canais: Facebook, Twitter, Google+, YouTube, Pinterest, Tumblr. Há várias ferramentas ao alcance de quem produz conteúdo, se limitar a uma é limitar seu conteúdo. As plataformas têm características e oportunidades diferentes.
4) Se você tiver uma rede poderosa você tem tudo: desenvolver uma rede de contatos faz você alinhar com opiniões similares e compartilhar informações a respeito se torna fácil.
5) Tenha uma causa: não basta ter somente conteúdo e gerar afinidade, é preciso ter um motivo.
6) Exponha sua opinião: opinião é como um imã, ela polariza. Polarizar alinha as pessoas em uma direção, a favor ou contra. O que gera polêmicas e polêmicas geram hits. Mas não adianta ser imbecil nas opiniões, é necessário fundamentar sua opinião em argumentos consistentes.
7) Guie as pessoas: através de tutoriais eduque e ensine. As pessoas podem ter vergonha de admitir que assistem tutorias, mas é uma maneira de se difundir e perpetuar o conhecimento.
8) Seja curador: nesse mundo de informação você, pode simplesmente, guiar as pessoas. A grande maioria está mais perdida do que encontrada, guiá-las é trazer a luz para elas de alguma maneira.
9) Desenvolva formatos que se identificam com o público: no caso dos brasileiros, os formatos de novela e fofoca fazem parte da cultura, por isso, histórias personificadas e emocionantes prendem nossa atenção mais facilmente do que os fatos. Assim como a linguagem informal nos aproxima e é mais compreensível para os leitores.
10) Seja orientador de vida: as pessoas descobriram que não sabem nada e qualquer orientação para coisas diárias, que fuja do convencional e seja útil, inevitavelmente tem audiência.
Conclusão: Rosana concluiu a palestra dizendo que a mobilidade mudou o comportamento das pessoas e que o desejo de participar, não só consumir conteúdo, é inerente a todos nós. Temos momentos para consumir conteúdos: separamos o que consumimos em trânsito, no mobile, e o que iremos consumir em momentos mais tranquilos. Desenvolvemos um comportamento que se adéqua ao movimento físico do nosso dia.
Via: Rosana Hermann/youPIX Festival 2014 - Foto: Divulgação